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Retocolite ulcerativa está relacionada ao câncer colorretal?

  • CCONCO
  • 17 de nov.
  • 3 min de leitura

A retocolite ulcerativa é uma condição crônica que causa inflamação que pode se estender do reto até os cólons (localizados no intestino grosso). As pessoas com essa doença podem apresentar sintomas como diarreia, fezes com sangue e cólicas abdominais em alguns períodos e alternar com períodos sem sintomas. Quando não acompanhada e tratada corretamente, pode ser um fator de risco para o desenvolvimento do câncer colorretal, por isso precisa de atenção.


Retocolite ulcerativa está relacionada ao câncer colorretal?

Essa é uma das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) mais comuns ao lado da Doença de Crohn. O nome "retocolite" é devido à inflamação ter início no reto, região próxima ao ânus, podendo se espalhar pelo restante do cólon. A intensidade da doença pode ser considerada leve, moderada ou grave, de acordo com os sintomas apresentados.


Cuidados com a retocolite ulcerativa em relação ao câncer de intestino


A retocolite é considerada um fator de risco para o câncer colorretal por causa da inflamação crônica da região. Essa inflamação, quando está mais ativa, aumenta o risco de alterações celulares que levam ao câncer.


É necessário considerar algumas questões, como o tempo de duração da doença, a extensão (se o cólon todo foi afetado, por exemplo) e falta de tratamento adequado, que resulta na permanência da inflamação por mais tempo.


Por isso, é fundamental que essa condição seja controlada. O tratamento, geralmente, é realizado por meio da administração de medicamentos (a cirurgia só é indicada em casos mais graves), e também é necessário fazer o monitoramento regular com exames como a colonoscopia. Outro ponto fundamental é adotar um estilo de vida saudável, com a prática de exercícios físicos, manter peso saudável,reduzir o consumo de bebidas alcoólicas , evitar alimentos ultraprocessados ,manter uma dieta com predomínio de frutas e vegetais, além de ficar longe do tabaco.


Sinais para ficar atento à retocolite ulcerativa


Os sintomas da doença podem piorar caso não seja tratada. Por isso é importante estar atento a sinais em seus estágios iniciais, como:

- Diarreia (com ou sem sangue);

- Aumento da frequência de evacuações (até quatro vezes por dia);

- Necessidade repentina e urgente para evacuar;

- Tenesmo (sensação de que precisa ir no banheiro, mas não consegue);

- Cólicas e dores abdominais leves;


Caso a retocolite ulcerativa esteja em um estágio mais grave, ela pode manifestar sinais como:

- Evacuações frequentes ou episódios de diarreia (mais de quatro vezes por dia);

- Sangue, muco ou pus nas fezes;

- Cólicas abdominais extensas;

- Fadiga;

- Perda de peso sem motivo aparente;

- Náuseas;

- Febre.


A inflamação da retocolite ulcerativa pode se espalhar para ossos, articulações, olhos e pele e, dessa forma, causar outros sintomas nas pessoas, como dores e inchaços nas articulações, olhos vermelhos (com sensação de coceira constante) , úlceras na pele,aumento do risco de formação de trombos no sangue e inflamação no fígado.


É possível prevenir a retocolite ulcerativa ou seus sintomas?


A causa da retocolite ulcerativa é complexa e envolve vários fatores de risco que influenciam na perda de tolerância imunológica, tais como fatores genéticos, imunológicos, ambientais e da microbiota intestinal.


Observa-se que a retocolite é mais comum em pessoas entre 15 e 30 anos ou depois dos 60, assim como o risco é maior quando há algum parente próximo (como pai ou irmão) com a doença.


O estresse ou a dieta não tem relação com o risco aumentado de desenvolver retocolite ulcerativa, mas podem funcionar como "gatilhos" para despertar os sintomas dessa condição. Por isso, caso você seja diagnosticado com a doença, é preciso conhecer quais são os seus gatilhos e evitá-los sempre que puder, além de manter o tratamento e acompanhamento médico em dia para manter a retocolite em remissão de sintomas.


*Conteúdo produzido em parceria com a médica gastroenterologista Andressa Gomes.

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Médico responsável: Dr. Héber Salvador de Castro Ribeiro  - CRM/SP 122924  /  RQE 94208
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