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Estudo estabelece as melhores opções de tratamento para os tumores na Transição Esofagogástrica

  • CCONCO
  • 29 de set.
  • 2 min de leitura

A Transição Esofagogástrica (TEG) é a região que conecta o esôfago ao estômago e por onde podem ocorrer condições como o refluxo e a hérnia de hiato. Outra doença que pode surgir nessa parte do corpo é o câncer, cujo tratamento era desafiador, mas agora foi descoberta uma nova forma mais eficaz.


Estudo transforma o tratamento de tumores na Transição Esofagogástrica

Essa novidade foi divulgada em um estudo na reunião anual da ASCO, um dos principais eventos de oncologia do mundo, organizado pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica.


Os tumores na Transição Esofagogástrica são raros a ponto de que o tratamento escolhido para essa doença, até poucos anos atrás, era o mesmo para o câncer de esôfago. No entanto, esse estudo trouxe uma nova conduta em que melhorou os resultados de sucesso no tratamento e sobrevida do paciente.


Qual a função da Transição Esofagogástrica? Quais sintomas podem acontecer se ela estiver com algum problema?


A Transição Esofagogástrica é importante para possibilitar a passagem dos alimentos do esôfago para o estômago de forma segura. Essa passagem é controlada por um esfíncter, uma espécie de válvula que se abre quando vamos engolir o alimento e se fecha na sequência, para impedir que volte para o esôfago o conteúdo gástrico do estômago (esse conteúdo é a mistura de alimentos, suco gástrico e outras substâncias utilizadas na digestão).


Justamente o mau funcionamento desse esfíncter é o que pode gerar o refluxo gastroesofágico: esse conteúdo gástrico retorna para o esôfago e pode danificar a estrutura do esôfago, além de causar dores. Outro problema da TEG é a hérnia de hiato: nesse caso, uma parte do estômago fica acima do diafragma e pressiona o esôfago, causando sintomas parecidos com o do refluxo.


Agora, se houver um câncer na Transição Esofagogástrica, esse tumor pode não manifestar sinais inicialmente. Porém, com o seu avanço e crescimento, ele pode invadir estruturas próximas e gerar sintomas como dificuldades para engolir, dor no peito ou nas costas, perda de peso sem motivo aparente, rouquidão e tosse persistente.


As mudanças no tratamento do câncer da Transição Esofagogástrica


O câncer na Transição Esofagogástrica era tratado sob um protocolo que estabelecia quimioterapia e radioterapia antes da cirurgia, semelhante ao que ocorre para casos de câncer do esôfago. No entanto, o estudo ESOPEC trial, um dos destaques da ASCO em 2024, comparou pacientes que recebiam essa indicação com um grupo que passou por uma quimioterapia perioperatória (ou seja, o tratamento medicamentoso é aplicado antes e depois da cirurgia).


Os resultados nesse segundo grupo foram melhores, com aumento do período de sobrevida dos pacientes e chances de cura. Portanto, o padrão de tratamento passou a ser a quimioterapia antes e após a cirurgia, ficando reservada a radio e quimioterapia para casos de pacientes mais idosos ou com menor volume de doença. É importante ressaltar que tanto a quimio quanto a radio e quimio pré-operatórias parecem não comprometer as chances de o paciente realizar a cirurgia, que é o ponto chave do tratamento curativo destes tumores.

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Médico responsável: Dr. Héber Salvador de Castro Ribeiro  - CRM/SP 122924  /  RQE 94208
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