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Quais os principais desafios para o paciente após o tratamento do câncer de intestino?

  • cconcocli
  • 21 de mai.
  • 3 min de leitura

Depois de uma cirurgia bem-sucedida no tratamento do câncer de intestino, é momento de ter foco na reabilitação para eliminar ou amenizar sequelas e, se for necessário, adaptar-se às novas condições resultantes do procedimento.


Imagem de uma mulher ao lado da pergunta "quais os principais desafios para o paciente após o tratamento do câncer de intestino?"

A conduta terapêutica dessa doença, também conhecida como câncer colorretal, pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Nesse tripé, a cirurgia é considerada a principal forma de tratamento e poderá ser utilizada de maneira combinada com as outras duas técnicas.


Vale destacar que o plano de tratamento é sempre individualizado e leva em consideração, entre outros aspectos, o estágio do câncer e a saúde do paciente em relação a eventuais comorbidades.


Adaptação física, emocional e social após o tratamento do câncer de intestino

Mesmo após um tratamento bem-sucedido, o paciente pode passar por um período de adaptação que pode abranger questões físicas, emocionais e sociais. Muitas dessas questões podem estar relacionadas a mudanças  resultantes do tratamento que exigem do paciente alterações em seu cotidiano.


De acordo com o tipo e a extensão da cirurgia, por exemplo, o funcionamento do intestino pode ser afetado e o paciente apresentar reações como diarreia, constipação e dificuldade para absorver nutrientes dos alimentos. Esse quadro pode causar perda de peso, fraqueza e deficiências de vitaminas no organismo.


Há pacientes que apresentam mudanças na rotina intestinal, enquanto outros podem ter dificuldade para controlar os movimentos intestinais, a chamada incontinência fecal, situação que impacta na qualidade de vida e autoestima do paciente.


Também é comum, logo após o tratamento, que o organismo do paciente leve um tempo para recuperar sua força e, com isso, a sensação contínua de cansaço atrapalhe as atividades diárias que ele costumava fazer antes. Além de todas essas questões físicas, o diagnóstico do câncer e o processo de tratamento podem, ainda, gerar ansiedade, depressão e medo de que a doença retorne (recidiva).


Condições temporárias e definitivas após o tratamento do câncer de intestino

Os profissionais da equipe multidisciplinar, como o cirurgião oncológico, oncologista clínico, gastroenterologista, nutricionista, psicólogo, enfermeiro, nutricionista e fisioterapeuta, serão essenciais no manejo dos sintomas pós-tratamento e na adaptação do paciente a uma eventual nova condição que poderá  passar a fazer parte de sua vida.


Por exemplo, pacientes que na cirurgia precisaram remover parte ou todo o intestino e, por conta disso, foram submetidos à colostomia (uma abertura no abdômen para coletar as fezes eliminadas por uma pequena bolsa externa). A colostomia pode ser temporária no caso de alguns pacientes, mas pode ser definitiva em outras situações.


Intercorrências possíveis no pós-operatório do tratamento do câncer de intestino

Como a grande maioria dos casos de tumores colorretais serão tratados pela cirurgia, é possível ficar atento a outras reações adversas que podem ocorrer no período pós-operatório:


· Hematomas, dores ou sangramentos na cicatriz dos pontos cirúrgicos;

· Infecção no local da cirurgia devido à entrada de bactérias. Para evitar, é fundamental seguir rigorosamente as orientações de higiene e cuidados pós-operatórios;

· Obstrução intestinal em função do desenvolvimento de aderências ou complicações na cicatrização. Manifesta-se com dor abdominal, vômitos e distensão;

· Problemas com a colostomia, como irritação, vazamentos ou dificuldades na adaptação ao novo modo de eliminação de fezes;

· Se houver radiação ou cirurgia na região pélvica, o paciente pode ter dificuldades na vida sexual ou impacto na fertilidade.

 

Muitas dessas sequelas podem ser gerenciadas com acompanhamento adequado, reabilitação, suporte nutricional e psicológico. Além disso, é importante a presença de uma rede de apoio composta por família e amigos e a adesão do paciente a todas as orientações para que o resultado de sua reabilitação após o tratamento do câncer de intestino seja o melhor possível.

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Médico responsável: Dr. Héber Salvador de Castro Ribeiro  - CRM/SP 122924  /  RQE 94208
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